Manoel Vargas Loureiro
Biografia:
Manoel Vargas Loureiro
Manoel Vargas Loureiro, nascido em 02-02-1935 em Itacurubi.
Era filho de João Francisco dos Santos Loureiro e Aurora Krejci Loureiro, tendo
sido criado nas lidas campeiras.
Foi soldado do Exército Brasileiro em 1954, tendo servido na 11
CIA COM em Santiago.
Em 1957 já ligado ao tradicionalismo, foi um dos sócios fundador
do CTG Coxilha de Ronda, participando da primeira patronagem.
Casou-se com Iolanda Terezinha Cardinal Loureiro em 09 de maio de
1964, continuou residindo no distrito de Itacurubi, tendo se transferido
posteriormente para a cidade de Bossoroca, onde nasceu seus três filhos Deise,
Denise e Decio.
Em
Bossoroca foi comerciante e agricultor, vereador por 2 legislaturas, sendo 2ª
Presidente da Câmara.
Integrando-se perfeitamente à comunidade como um dos sócios
fundadores e primeiro Patrão do CTG Sinuelo das Missões em 1967, onde organizou
o 1º Encontro de Patrões da 13º Região Tradicionalista, do Movimento
Tradicionalista Gaúcho.
Era um cidadão que se preocupava com tudo que dizia respeito a sua
comunidade. Presidiu várias entidades sociais, como esportista presidiu o
Esporte Clube Bossoroquense, foi fundador do Esporte Clube Os Veteranos.
Voltado às melhorias do homem do campo, foi Diretor da extinta
Cooperativa Bossoroquense de Eletrificação Rural e
por diversas gestões a Comissão Municipal do Mobral.
Em 1974, juntamente com sua família passou a residir em Santiago,
dedicando-se à agropecuária e nos últimos anos a indústria.
Foi presidente e secretário da Liga Santiaguense
de Bochas, Presidente do Clube Caça e Pesca em duas gestões e vereador de 1982
a 1986.
Como tradicionalista fez
parte da patronagem do CTG Coxilha de Ronda e do Grupo Nativista os Tropeiros
onde deste também foi Patrão e realizou dois Saraus de Prenda da entidade.
Apreciador do jogo de truco, participou de vários torneios,
vencendo alguns deles.
Criou o 1 Balaio da Poesia quando na Festa do Gaúcho em Santiago.
Foi o responsável pela 1 Quarteada do Agasalho e o principal
incentivador da telefonia rural nos distritos, responsável pela telefonia em
Tupantuba.
Era um homem das letras, pertencia aos quadros Sociais da Estância
da Poesia Crioula, na capital do Estado, como poeta publicou o livro entitulado
"SINUELO" e in memória "UM RANCHO E EU", com diversas
letras musicadas e destacadas participações nos festivais nativistas.
Colaborou na imprensa com Poesias e comentários, inclusive no
Jornal O Expresso Ilustrado, de Santiago, com o pseudônimo de “Tio Maneco”.
Cultivou enfim, as verdadeiras tradições do RGS, sendo conhecedor
da nossa história, da nossa poesia e dos nossos costumes.
Manoel Vargas Loureiro deixou em tudo o selo do seu caráter
imaculado, podendo ser evocado não só como um grande poeta, mas também como um
grande gaúcho.
Desde 22-06-1995
encontra-se a serviço do Patrão Velho lá de cima, camperiando a Estância
do Céu.
Colaboração: Deise Cardinal